No estudo do nariz incluem-se: nariz externo, cavidade nasal e seios paranasais.
O nariz externo é visível externamente no plano mediano da face, tem a forma piramidal, onde se encontram duas aberturas em fenda, as narinas, separadas por um septo, e que comunicam o meio externo com as cavidades nasais.
As funções do nariz são: responder pelo olfato; fornecer via aérea para a respiração; filtrar, aquecer e umedecer o ar inspirado (DANGELO; FATTINI, 2006; GUYTON; HALL, 2006).
Faringe
É um tubo muscular associado a dois sistemas: respiratório e digestivo, situando-se posteriormente à cavidade nasal, cavidade bucal e laringe. É um canal que é comum à passagem de ar inspirado e de alimentos ingeridos (DANGELO; FATTINI, 2006).
Anatomia da Faringe, com suas divisões. Fonte: fotosearch.com.br
A laringe é um órgão que conecta a parte inferior da faringe com a traqueia. É um órgão tubular, cuja estrutura é composta de cartilagem, músculos e ligamentos, situada no plano mediano e anterior do pescoço. Além de via de condução do ar, previne a entrada de alimentos e substâncias estranhas na traqueia e abriga as cordas vocais (envolvidas na produção do som) (DANGELO; FATTINI, 2006; GARDNER; GRAY; O’RAHILLY, 1988).
Anatomia da Laringe, vista anterior e posterior. Fonte: fotosearch.com.br
À laringe segue-se a traqueia, que é um tubo flexível constituída por uma série de anéis cartilagíneos incompletos, em forma de C, sobrepostos e ligados entre si, os quais fornecem a rigidez que impede a traqueia de colapsar. A parede posterior desprovida de cartilagem é constituída de tecido conjuntivo e musculatura lisa, que permite elasticidade durante os movimentos ventilatórios. É revestida pelas células produtoras de muco e cílios que filtram o ar antes de entrar nos brônquios. Embora seja um tubo mediano, sofre um ligeiro desvio para a direita, próximo da sua extremidade inferior, antes de se dividir nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem aos pulmões. Os brônquios apresentam estrutura semelhante à da traqueia. Cada brônquio principal ou de primeira ordem dá origem aos brônquios lobares, ou de segunda ordem. Estes, por sua vez, dividem-se em bronquíolos, que sofrem ainda divisões até terminarem nos alvéolos pulmonares. Assim, cada brônquio principal dá origem no pulmão a uma série de ramificações, sendo este conjunto conhecido como árvore brônquica (DANGELO; FATTINI, 2006; GARDNER; GRAY; O’RAHILLY, 1988).
Laringe, Traquéia e Brônquios. Fonte: http://www.afh.bio.br
São sacos de ar muito pequenos e ocos. Cada alvéolo é cercado por um capilar pulmonar. O oxigênio passa através das paredes finas dos alvéolos aos capilares e o dióxido de carbono passa dos capilares aos alvéolos. Cada pulmão de adulto, em média, contém cerca de trezentos milhões de alvéolos (GUYTON; HALL, 2006).
Os Alvéolos. Fonte: fotosearch.com.br
Os pulmões direito e esquerdo são os órgãos principais da respiração, e estão contidos na cavidade torácica. Entre eles está o mediastino, região ocupada pelo coração, grandes vasos, esôfago, parte da traqueia e brônquios principais. Cada pulmão está envolto por um saco seroso, completamente fechado, denominado pleura, que apresenta dois folhetos, a pleura pulmonar, que reveste a superfície do pulmão, e a pleura parietal, que recobre a face interna da parede do tórax. Entre as pleuras pulmonar e parietal há um espaço virtual contendo uma película de líquido que permite o deslizamento de um folheto contra o outro nas variações do volume dos pulmões, ocorridas nos movimentos respiratórios.
Os pulmões são órgãos de forma cônica, apresentando um ápice, uma base e duas faces: costal (em relação às costelas) e medial (voltada ao mediastino). A base descansa sobre o músculo diafragma. Os pulmões se subdividem em lobos, sendo três para o pulmão direito e dois para o esquerdo, no homem (DANGELO; FATTINI, 2006).
Os Pulmões, vista anterior e laterais. Fonte: fotosearch.com.br